sexta-feira, maio 01, 2009

OVILEJOS EM FARRAPOS

Com coragem neste drama, ama.
Intimando a nota prima, rima.
Na vertigem do dilema, lema.

Sem vacilo em hora extrema
Trame um tema que resuma
Toda a terra ou lua alguma
E ame a rima como lema.

Chova uns pingos mas não trema.

Se o seu verso é pouco esperto perto
E as palavras não são cruas ruas
Nem apagam as velinhas linhas

Manje as canjas das galinhas
Demonstrando o ritmo certo
De belezas quase nuas,
Quase suas, quase minhas.

Nunca estanque um corte aberto:
Resta o grito no deserto.

3 comentários:

  1. bravo!
    afinal de contas, não mais há que trema em certos pontos.

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  2. Anônimo10:18 AM

    excelente poema!
    G.

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  3. gênio, e campeão! hehehe

    salve, Ivan! SRN's!!!

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