segunda-feira, março 22, 2010

UM POETA JÁ CÉLEBRE CELEBRA SEU CAMARADINHA ANIVERSARIANTE, QUE ASSIM DEVOLVE A SAUDAÇÃO...

Versos ao Poeta

Para Ivan Justen

Certo, ninguém podia adivinhar,
Nasceu com dom, elã divino,
Mescla de dor e riso, som de sino
E água, palavra, menino a sonhar.

Coisa feita, de berço, solto no ar,
Como se o poeta fosse um caminho
Que por estar entre a flor e o espinho
A grande maioria quer desviar.

Estamos sós, mas isso é o de menos,
A mão do poeta escreve mesmo torto,
Quando seus versos não são pequenos.

Sei, pra ressuscitar esteve morto.
Mas, agora, andando sobre as mágoas,
O poeta, como um deus, ri de suas lágrimas!

Antonio Thadeu Wojciechowski

***

Devolvendo o toque de bate-pronto...

Devolvendo o toque de bate-pronto,
ainda sob o efeito deste soneto,
(ou foi sob o soneto deste efeito?)
que me deixou (e já sou) meio tonto,

confesso que fiquei até sem jeito
pra agradecer da maneira que encontro
mais própria a tão grande amigo. Aqui apronto
este poema de metro suspeito,

que não chega nem perto da catega
à qual a homenagem acima chega.
Tributo a mim? Na verdade, não faço

jus a tais versos. Neles, o Thadeu
refletiu, além do tempo e do espaço,
a poesia, que aqui agradeceu.

Ivan Justen Santana

5 comentários:

  1. Afe! Quando eu for pra Curitiba, quero uma foto autografada desses dois poetas maravilhosos que o tempo se dipôs a contemporaneizar em minha vazíssima existência!

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  2. Ah sim, parabéns Ivan!!! Vou te levar um presentinho. Um livro do James Joice com 3 livros compilados cujos nenhum dos três eu admito, não consegui ler...

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  3. Salve, Ivan

    meus parachoques. homenagem mais do que merecida.

    amprex do vini

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