quinta-feira, junho 24, 2010

A HISTÓRIA DE SEMPRE, NUNCA, NÃO, SIM, NEM E NADA SEM TUDO OU MAS

*
Nunca desejava assassinar sempre.

Não sabia serem irmãos de sangue.

Sim disse: nada havia que os cindisse.

Nem avisou: hoje é o dia de nunca.

Sempre mandou pra nunca um bumerangue.

Nunca pensou em usar o brinquedo.

Mas sempre decidiu odiá-lo em segredo.

*

4 comentários:

  1. que delícia... ops!

    Genial este poema, do jeito q eu gosto, forte.

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  2. Lembrei do diálogo de Todo Mundo e Ninguém, de Gil Vicente, no Auto da Lusitânia.
    Curti pra caralho.

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  3. Confesso, Ivan, que não entendi bem.

    Mas "Sim disse: nada havia que os cindisse." é raro!

    Me pareceu Cain e Abel das Palavras...

    Abraço

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