Na mais violenta e agra agrura;
no pesadelo mais pesado;
na óbvia e ululante tortura
da dor doída do adoidado;
na sociedade absurda e crua;
na estupidez vil, chã, banal;
no crasso espaço da hora nua;
no traço lasso em todo mal;
no fel do sal do sofrimento
que te atropela e não tem fim;
grita, alma poética: eu aguento!
Batam mais! Errem mais! Sim! Sim!
_____________________________________
no fel do sal do sofrimento
ResponderExcluirque te atropela e não tem fim;
grita, alma poética: eu aguento!
bom !!! gostei me identifiquei
eu guento !!!!
Muito bom, Ivan, belo poema. Abraço
ResponderExcluirExcelente (e muito belo conteúdo - aliado ao que "explode" no final, a mistura gera um resultado torpe [no bom sentido] de celebração, a "explosão" celebra a "luta", que é o fim, a vitória já per si)ritmo.
ResponderExcluirBom, desculpe a viagem, rs... mas o poema provocou.
Abs
FMAN
No silêncio do grito afogado ecoa e clama a alma que quase na lama ergue-se e mostra-se na voz de quem ama.
ResponderExcluirLindo...TQ