segunda-feira, maio 21, 2012

NA RUA DOS CHORÕES

Na rua dos chorões
os lamentos brotam.
São tantas situações
que as fomes notam.

"Não consigo pensar
pois sinto tudo:
as pessoas no ar
e o absurdo mudo."

Devorada por vozes
ela sonha que pensa.
Eu como minhas nozes.
A matéria é densa.

Ivan Justen Santana
em parceria com Ana Paula

* * * * * * * * * * * * *

2 comentários:

  1. a palavra anda à solta!
    como é bom sentir que o barco navega...

    fico com as pessoas no ar
    e alimentada!

    bela composição

    Um desejo de agradecer, mas sem ser obrigada.

    ResponderExcluir
  2. Belo poema, Ivan e Ana.


    Abraço

    ResponderExcluir