domingo, janeiro 29, 2006

Outro soneto de Emiliano Perneta

SÚCUBO

Desde que te amo, vê, quase infalivelmente,
Todas as noites vens aqui. E às minhas cegas
Paixões, e ao teu furor, ninfa concupiscente,
Como um súcubo, assim, de fato, tu te entregas...

Longe que estejas, pois, tenho-te aqui presente.
Como tu vens, não sei. Eu te invoco e tu chegas.
Trazes sobre a nudez, flutuando docemente,
Uma túnica azul, como as túnicas gregas...

E de leve, em redor do meu leito flutuas,
Ó Demônio ideal, de uma beleza louca,
De umas palpitações radiantemente nuas!

Até, até que enfim, em carícias felinas,
O teu busto gentil ligeiramente inclinas,
E te enrolas em mim, e me mordes a boca!

6 comentários:

  1. enfim um sussurro no lugar do grito, um afago, um cafuné, deu até uma caimbra nas rimas dos meus nervos ópticos...

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  2. fecho os olhos e logo estou aí: carícias felinas: brincadeiras com a ponta da língua: leve e lenta. nada mais. como se isso não fosse tudo.

    com as mãos tremendo, húmidas e sem vergonha nenhuma.

    beijinhos e carinhos

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  3. fecho os olhos e logo estou aí: carícias felinas: brincadeiras com a ponta da língua: leve e lenta. nada mais. como se isso não fosse tudo.

    com as mãos tremendo, húmidas e sem vergonha nenhuma.

    beijinhos e carinhos

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  4. Oi, Ivan,

    Não estou achando o email com seu endereço. Me manda novamente, por favor?
    (não vá implicar com a preposição no começo da frase - vc está muito patrulhador! )

    Agora, se a Priscila for a mesma da foto do blog, não faça poeminhas, componha imediatamente uma epopéia!
    :P

    Abração

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  5. Ivanzinho,

    liga pro meu cel.

    Meu beijo

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  6. não precisa fazer poemas nem compor uma epopéia, só beijinhos na pontinha da orelha. ;)

    beijos, ivanlindio

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