terça-feira, maio 13, 2008

Para aquela a quem nunca escrevi

Àquela que rolou sobre meu parco limite de poeta,
Que nunca revelou qualquer vontade sua, secreta,
De ser musa daquele que mal sobrou por aqui –

A quem meus pedaços são obras completas,
A ela, que ainda vê gume nessas cegas setas,
Vai o lapso do melhor verso que jamais escrevi.

6 comentários:

  1. bicho,
    de pedaço em pedaço
    terei que agradecer ao Jack,
    o estripador

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  2. Ivan,
    eu e meu colega Daniel
    - que está aqui e não no céu -
    fizemos uma pequena crítca sobre o seu poema, com a devida licença poética.
    tá lá, no noturno. Saiu no fluxo... etina.

    abraços,
    Giuliano e Daniel

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  3. Anônimo12:33 PM

    Amor, você surpreende com seus versos cada vez mais lindos! adoro quando você escreve, adoro o poeta que é, único.
    Muitos beijos

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  4. Ivan

    seu textos têm me revelado um escritor muito competente por detrás dos versos. Digo isso porque o que venho acompanhando na literatura contemporânea, tanto na poesia quanto na prosa, pouco é o que me tem agradado estética e socialmente.
    Você já pensou em publicar algum livro de poesia?

    Tenho trocado algumas idéias com o Daniel para nós fazermos um grupo de estudos e escrever críticas mais acentuadas e, é claro, dizer o que possui valor estético digno para entrar no termo literário. Isso tudo pensando em obras publicadas, principalmente as lançadas aqui, em Curitiba.
    O Márcio Claudino já defendeu um TCC muito competente sobre a novíssima poesia paranaense.
    Não é por esse viés que se elege um cânone?
    Mas enquanto nós não fazemos nenhum estudo crítico sobre a atual produção curitibana, vamos nos aquecendo com pequenos textos virtuais. E o seu foi o primeiro.

    Uma grande abraço.

    ps: já que estou aqui, e não estarei mais, aproveito para lhe perguntar - que garoto curioso eu sou, hein - qual o filósofo mais lhe agradou?
    Ainda iniciante, estou gostando muito do Nietzsche. E você?

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  5. Anônimo12:58 PM

    delícia.
    de novo.

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