terça-feira, abril 14, 2009

Eloquência com azeite de oliva


À ré poesia a verdade é a sentença,
desde que a nós, cegos poetas, coube
consagrar com oniscipotenpresença
até o mais modesto, humilde e simples pé de couve –

portanto: que o único calo que me cale,
que a única bela que não me abale
e que o único amor que me amordace
eu colha nas fímbrias das fibras duma folha de alface.

4 comentários:

  1. Anônimo7:16 AM

    eu diria que, sob efeito do surrealismo, é quase o monstro do lago ness

    giulianoquase

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  2. só ruminando hein!

    abraços.

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  3. Anônimo6:12 PM

    não dê trela; a caravana enquanto cães...

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