(pra Gianna Roland)
enquanto eu fico aqui parado na parada
enquanto você foca ali parada nalgum prado
enquanto a gente sai pela direita ou pela esquerda
ou sai daquela uma e vai nessa pelada
ou empacota ou tem um treco e larga ao lado
ou fala um troço sério e alguma bela merda
em ganho ou perda
em detestado estado
em pleno pelo duma gata parda na calada
enquanto tudo e nada:
a vida vem ventando
inventa e cria em contrabando
um mesmo nunca velho e sempre novo quando
enquanto eu fico aqui parado na parada
enquanto você foca ali parada nalgum prado
enquanto a gente sai pela direita ou pela esquerda
ou sai daquela uma e vai nessa pelada
ou empacota ou tem um treco e larga ao lado
ou fala um troço sério e alguma bela merda
em ganho ou perda
em detestado estado
em pleno pelo duma gata parda na calada
enquanto tudo e nada:
a vida vem ventando
inventa e cria em contrabando
um mesmo nunca velho e sempre novo quando
meu amor, adorei.
ResponderExcluirvc como sempre, me surpreendendo.
belo poema, bela vida as nossas.
te amo
Sim Ivan, é o Acuio mesmo, um dos oficineiros do nosso projeto PrasBandas com sua Astrologia =)
ResponderExcluirMeu amigo dos anos 80, mentor de um fã-clube na época da Legião Urbana, parceiro de filmes no Cine Ritz e Groff, de shows no AeroAnta, etc.
Chegue chegando que tá bem chegado poeta!
Abraço!
Golaço, Ivan!
ResponderExcluirE a gente vai levando... até quando tenha um novo quando, um novo verso, um inverso desconhecido, um amigo.
ResponderExcluirBeijo nos dois pombinhos.
Muito bonito, Ivaaaaaaaaaaaaann.
ResponderExcluirLegal mesmo, fechou a ideia perfeitamente, além de unir beleza com uma estrutura que parece arquitetonicamente planejada. Em bom português: Du caralho! Abração.