FLAGRANDO-SE NA IMPOSSIBILIDADE DE EXPRESSAR SUA PERPLEXIDADE DIANTE DA PRECARIEDADE DA EXISTÊNCIA IVAN ESBOÇA E CONJUMINA ESTE ANTIPROPEDÊUTICO SONETO O QUAL ANUNCIA A INTRÍNSECA OPACIDADE NÃO OBSTANTE APRESENTAR ALGUMA ARTE EM SUAS SONORAS E VELADAS OPALESCÊNCIAS
Nesta Terra mais que tenra a vaca tussa
Pelo amor dessa coceira a qual não coça:
Pede peça sua caça ganha coça
No nariz que a face oculta inculta fuça.
Não se aclara tal verbal escaramuça
Nem se alguma pena de anjo azul lhe roça,
Pois coceira peça caça coça roça
São sinais de a coisa estar já mais que russa.
Se em tal poça vê-se a fossa levadiça
A qual separa e junta o que não interessa
Ao que diga se a verdade assim se passa
Quem interpretar tais versos sem preguiça
Sinta como essa nossa cabeça avessa
Se debruça engrossa enguiça engessa amassa.
*
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3 comentários:
show de foda
feito pão
distraídos flagraremos
n.
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