A Gianna Nadolny Roland
Quis que fosses Dulcineia,
Dulcineia del Toboso –
eu Quixote a ti servia
triste e magro mas garboso,
tu no palco eu na plateia,
eu elástico e tu meia,
fada tu e eu fabuloso.
Quis que fosses Dulcineia,
Dulcineia del Toboso –
eu Ulisses tu sereia,
eu galã tu Galateia,
tu medula eu sendo ideia
euforia tu meu gozo.
Ou que tal se ambos nós fôssemos o
duo Vanguarda na Veia:
tu–a prosa e eu–o proso?
Ou tu fosses Tutameia
e eu um Guimarães erroso?
Quis que fosses Dulcineia,
Dulcineia del Toboso,
porém sempre és muita areia
pro meu cami’ãozinho-Bozo.
Dulcineia del Toboso –
eu Quixote a ti servia
triste e magro mas garboso,
tu no palco eu na plateia,
eu elástico e tu meia,
fada tu e eu fabuloso.
Quis que fosses Dulcineia,
Dulcineia del Toboso –
eu Ulisses tu sereia,
eu galã tu Galateia,
tu medula eu sendo ideia
euforia tu meu gozo.
Ou que tal se ambos nós fôssemos o
duo Vanguarda na Veia:
tu–a prosa e eu–o proso?
Ou tu fosses Tutameia
e eu um Guimarães erroso?
Quis que fosses Dulcineia,
Dulcineia del Toboso,
porém sempre és muita areia
pro meu cami’ãozinho-Bozo.
3 comentários:
saboroso, saboroso. gradecido.
Mas que belo poema exuberante, meu poetinha favorito!
Beijos,
Gianna
Com a naturalidade da redondilha e da força da expressão, de modo algum forçada, este poema ficou excelente, Ivan.
Abraço,
Wagner
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