Sete anos de poeta Ivan blogava
Em surto talvez filho da poesia;
Mas não blogava ao surto: traduzia
A frígida poesia que o tentava.
Palavras a esperar uma palavra
Fazia, suportando-lhes a azia;
Porém o surto, achando a vaca fria,
Em lugar de inspirá-lo, o escalavra.
Vendo assim triste Ivan que aos desenganos
Não lhes foi negada porra nenhuma
Como sem nem ter que aturar o surto,
Começa de blogar outros sete anos,
Postando: mais eu blogaria em suma
Desta arte tão comprida horror tão curto.
*
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4 comentários:
ivan, também vou começar a blogar, depois de sete anos sendo mosca de padaria no blog dos outros. ainda estou me matando para aprender.
passe lá pra tomar um café...
www.rodrigo-madeira.blogspot.com
abraço.
e vc vai chamar o brad pra fazer o filme também?
rp
Rodrigo:
que ótimo! - passei lá e incomodei o quanto pude.
Ricardo:
em vez do Brad, vou chamar um hipotético bom crítico de poesia, pra mostrar a todo mundo que neste soneto-paródia eu repliquei um célebre cacófato camoniano (alMA MINHA gentil que te partiste), no verso final:
Desta arTE TÃO comprida horror tão curto
(mas esse é o tipo da coisa que ninguém a não ser um verdadeiro poeta percebe...)
:P
" a arte é longa o tempo é breve "
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