sábado, abril 09, 2011

DE, POR E PARA MEU FILHO IAN, DENTRO E FORA DO ÚTERO

Embaixo da piscininha do fígado,
à luz de lusco-fusco dos ovários,
sentindo o sangue quente que me irriga do
rim à vesícula e outros órgãos vários,

assim, aqui, antiaéreo, abrigado,
zútico, zoomórfico, zimbro, zênite,
benzinho, bem zen, banzai, obrigado,
xadrez criptógrafo via satélite,

sou simplesmente um sim em si, no alelo
paralelo a meu próprio paralelo.
Prazer verbal de meu pai não te amole,
ler e entender minha alegria é mole,

mole igual desmolecular moléculas:
enfim, vão-se os grãos, mas ficam as féculas.
*

Um comentário:

Anônimo disse...

como já "postei" pessoalmente, repito a postagem virtualmente:
Leve, musical e genialmente doce - é a primeira marca para a arte...

amo vocês ;-)