TERCETOS PARA COMPLETAR A FLORA DE EMILIANO
As raparigas numa gaze leve,
O som do sopro quase mais que breve,
Hoje eu as vejo e o ouço: som, nudez,
Loucamente ao redor da primavera,
Da flor vermelha que será, e é, e era,
Numa ilusão de quem sabe talvez...
Ivan Justen Santana (Um sim em si, 2011)
[recorte o poema desta postagem e cole debaixo do poema
FLORA, de Emiliano Perneta, que está mais abaixo,
na postagem do dia 8 de agosto;
ou então clique nos comentários daqui mesmo,
e veja como ficou esta parceria inédita:]
sexta-feira, agosto 12, 2011
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Um comentário:
Ontem eu me encontrei contigo, ó primavera,
Os lábios a sorrir, como uma flor vermelha,
Tu trazias na mão a clássica corbelha,
E na fronte ideal uma coroa de hera.
Em derredor de ti, loucamente, passava
Um turbilhão febril de raparigas, quase
Nuas, veladas só por um sendal de gaze,
Mais leve do que o som que Zéfiro soprava...
As raparigas numa gaze leve,
O som do sopro quase mais que breve,
Hoje eu as vejo e o ouço: som, nudez,
Loucamente ao redor da primavera,
Da flor vermelha que será, e é, e era,
Numa ilusão de quem sabe talvez...
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