Meus amigos, minhas amigas, meus inimigos, minhas inimigas, meus irmãos, minhas irmãs, meus leitores, minhas leitoras, e inclusive o pessoal que cai aqui por engano buscando tatuagens de alguma coisa ou trepadas:
neste domingo eu fui até a Baixada e vi O jogo de futebol: um clássico Atletiba, decisão do campeonato paranaense de 2005:
vencemos nos pênaltis, depois de 120 minutos de jogo...
Na verdade, foram 210 minutos de Atletiba neste ano, contando com o primeiro jogo, que vi pela TV:
placar no tempo normal: 1 x 1
prorrogação: 0 x 0
pênaltis: Atlético 4 x 2 coritiba
Me desculpem os intelectuais, mas futebol e poesia são artes irmãs: basta consultar as letras dos hinos dos clubes: olha só essa quadra do hino do meu Clube Atlético Paranaense:
A tradição que não tem jaça
Nos legou o sangue forte
Rubro-Negro é quem tem raça
E não teme a própria morte
Aqui vai um soneto comemorativo
Suas cores são o rubro duma rosa
Ou do sangue que percorre o corpo inteiro:
A cor do negro, herança generosa,
No caldeirão fermenta brasileiro.
Com ritmo vibro: em tarde ensolarada
Ou mesmo em tempestade torrencial:
Nessa candente Arena da Baixada
Onde o domingo é festa sem igual.
E essa paixão, que nem sei explicar,
Tornou-se inda mais forte no proscênio
Desse teatro onde, ao despertar,
O Atlético Paranaense então,
Furacão do Século e do Milênio,
Sagrou-se e sagrar-se-á sempre campeão!
Ivan Justen Santana
(decalcado de um soneto de Edson Malachini)
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Um comentário:
O jogo foi meia-boca. Seu relato até que é bonitinho.
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