domingo, abril 17, 2005

Futebol é isso aí

Meus amigos, minhas amigas, meus inimigos, minhas inimigas, meus irmãos, minhas irmãs, meus leitores, minhas leitoras, e inclusive o pessoal que cai aqui por engano buscando tatuagens de alguma coisa ou trepadas:

neste domingo eu fui até a Baixada e vi O jogo de futebol: um clássico Atletiba, decisão do campeonato paranaense de 2005:

vencemos nos pênaltis, depois de 120 minutos de jogo...

Na verdade, foram 210 minutos de Atletiba neste ano, contando com o primeiro jogo, que vi pela TV:

placar no tempo normal: 1 x 1
prorrogação: 0 x 0
pênaltis: Atlético 4 x 2 coritiba

Me desculpem os intelectuais, mas futebol e poesia são artes irmãs: basta consultar as letras dos hinos dos clubes: olha só essa quadra do hino do meu Clube Atlético Paranaense:

A tradição que não tem jaça
Nos legou o sangue forte
Rubro-Negro é quem tem raça
E não teme a própria morte

Aqui vai um soneto comemorativo


Suas cores são o rubro duma rosa
Ou do sangue que percorre o corpo inteiro:
A cor do negro, herança generosa,
No caldeirão fermenta brasileiro.

Com ritmo vibro: em tarde ensolarada
Ou mesmo em tempestade torrencial:
Nessa candente Arena da Baixada
Onde o domingo é festa sem igual.

E essa paixão, que nem sei explicar,
Tornou-se inda mais forte no proscênio
Desse teatro onde, ao despertar,

O Atlético Paranaense então,
Furacão do Século e do Milênio,
Sagrou-se e sagrar-se-á sempre campeão!

Ivan Justen Santana

(decalcado de um soneto de Edson Malachini)

Um comentário:

Carla disse...

O jogo foi meia-boca. Seu relato até que é bonitinho.