A tela treme bem de leve, porém treme:
tremem com ela a mesa e o teclado--
pronto: acendo um cigarro e logo o apago--
o movimento todo faz uma letra ême:
feito funis em ritmo sincopado
ou feito os seis remos de uma mesma trirreme--
de fato, não adianta comparar, já geme
o fim do quarteto em tom de prelado--
E agora, nos tercetos, quem serei?
Um fã dessas sereias que me encantam?
Ou só mais um naufrágio? Outra manhã?
Ao fim e à nota fá, não sei nem sei.
As outras notas todas já me cantam,
já chegam solfejando: Ivan, Ivan, Ivan...
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2 comentários:
Belo soneto, Ivan, no reverbero dos barrocos Lope e Matos.
Abraço
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