Estou bêbado do vinho de mel
Da eglantina que a lua deu no céu,
E que as fadas embalam em florpotes.
O arganaz, a toupeira, e os morcegos
Dormem nos muros ou sob o dossel
Do quintal do castelo meio ao léu;
E quando ele encharca a terra, ao verão,
Ou torna os orvalhos mais vaporosos,
Com sonhos cheios de alegre irrisão
Eles murmuram seu gozo em sono; pois
Poucas fadas podem com potes tão novos!
Percy Bysshe Shelley
Ivan Justen Santana
[WINE OF THE FAIRIES]
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Um comentário:
Pena que a foto "dela" (do poema anterior) está tão pequena!
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