*
Pois é, meu caro Marcos Prado:
é mais um teu aniversário
e Curitiba segue a mesma,
talvez até um pouco diversa
se vai envelhecendo a turma
enquanto inauguram de novo
a nossa tradição nenhuma –
pois sim, meu caro Marcos Prado:
foi minha vez de recordar o
festejo na data querida
e ainda aqui rimar com vida
em mais outra menção honrosa
ao que é poesia a todo povo,
se hoje tanto se aposta em prosa –
pois não, meu caro Marcos Prado:
não vamos mais recriminar o
cabuloso estado de coisas
das gentes velhas e das moças
enquanto seguem consumindo
um sempre mais dum outro corvo
embranquecido e mais que lindo –
pois é, meu caro Marcos Prado:
até que vale ter passado
algumas noites e alguns dias
nas boas e más companhias
do nosso seleto pessoal –
e com água brindo este estorvo
duns poucos versos. Sem mais, tchau.
*
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2 comentários:
Lindo !
Seleto pessoal, pena que ando tão longe, perdida entre os in-cômodos inúteis, não dividem nada. Como fui ficar assim? Qualquer distância agora e tão longe, Vulcanis, por favor, me leve ao ponto de ônibus, Cobaia....vamos descolar alguma coisa pra comer. Tadeu, socorro, resgate seus comparsas do xilindró. Rodrigo faça o arranjo rápido para que todo mundo pense em sinestesias e assim: Ivan e Beco terão lampejos, frems e paz... Marcos Prado, me de sua mão para que a gente possa andar mais seguro, nessa noite, nessa chuva.
Paz.
Também para nós que ficamos, e não somos de aço inoxidável.
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