Ao Cid Justen Santana
*
O meu irmão enquanto inspiração
é tanto o que não fez e o que tentou
porém também tanto o que fez, na ação
de ser, mesmo no ser que não chegou.
O meu irmão enquanto aspiração
prossegue sendo esse desenrolar
das coisas que inda não são mas serão
e no que ele tentar bolar colar
e até no medo que me dói de assim
o transformar em futura canção,
considerando um não qual sim e em mim
o meu irmão enquanto inspiração.
...
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2 comentários:
Bravo!
Ivan, essa primeira estrofe... descontada a minha pequenez poética, arrisco a dizer que é das coisas mais belas que li ultimamente. E como é bom de ouvir em voz alta o poema todo.
Esse seu irmão aí cresceu de um jeito que agora é qualquer, agora é todos nós.
Abs.
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