O ESCRITOR E O ESCREVINHADOR
No limbo claro-escuro da poesia
Topo com o poeta Marcos Prado,
O qual me estende a mão já fria
Cujo aperto evito, desavisado.
"Você pelo jeito ainda com a mania
De meter em verso tudo que é besteira"
"Mas se foi você que nos deixou nessa fria,
Meu caro Marcos Prado de Oliveira."
Naquele tempo a gente traduzia -
Feito riscar de novo pinturas rupestres,
Mas decassílabos também produzia
Aquela dupla de ex-pretensos mestres...
A troca de farpas continuaria,
Não fossem a tosse santa e o sacro escarro:
Sinais de fim de papo e mais poesia -
Voltei à poeira, e ele, ao barro.
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Um comentário:
bacaninha. perdi a partida mas ganhei um tabuleiro
plinio
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