terça-feira, dezembro 12, 2006

Poema escrito em 01/01/2004

O ESCRITOR E O ESCREVINHADOR

No limbo claro-escuro da poesia
Topo com o poeta Marcos Prado,
O qual me estende a mão já fria
Cujo aperto evito, desavisado.

"Você pelo jeito ainda com a mania
De meter em verso tudo que é besteira"
"Mas se foi você que nos deixou nessa fria,
Meu caro Marcos Prado de Oliveira."

Naquele tempo a gente traduzia -
Feito riscar de novo pinturas rupestres,
Mas decassílabos também produzia
Aquela dupla de ex-pretensos mestres...

A troca de farpas continuaria,
Não fossem a tosse santa e o sacro escarro:
Sinais de fim de papo e mais poesia -
Voltei à poeira, e ele, ao barro.

Um comentário:

Anônimo disse...

bacaninha. perdi a partida mas ganhei um tabuleiro
plinio