Vim rimar feito quem não tem escolha –
Porém tentando expressar algo vivo,
Mesmo naquele velho estilo bolha.
Palavras já se espalham pela folha –
Fugi do computador pra este arquivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Não tenho mais em mim quem me recolha
Do rosto que no espelho espia esquivo
Também naquele velho estilo bolha.
O leitor que ainda sou sequer me olha –
Sem crítica o que escrevo sai sem crivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Quem dera, como ao saque duma rolha,
Eu libertasse um vinho criativo
Sem me valer dessa forma zarolha,
E jorrasse de versos todo um livro,
Nutrindo os corações. Mas já não sirvo:
Vim rimar feito quem não tem escolha,
Sempre naquele velho estilo bolha.
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5 comentários:
cara, te ouvi no rádio caos.
show de bola, legal mesm..
como é a história?
radios caos?!?
tem reprise?
pô, ivan
eu, bicho
fiz uma brincadeira com uma imagem sua.
vc me permite? dá-me a licença poética?
não pude resistir,
porém, caso vc ache de mau gosto
eu vou lá e deleto
a coisa.
eu gostei da sua apresentação.
principalmente na parte das mulheres em concomitancia com o jogo. =]
vou colocá-lo em liberdade condicional no aspecto fotográfico.
valeu, ivan!
abraço, meu caro
Duca, Ivan.
Grande abraço
Thadeu
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