Dum chapéu meu sobrou só a caixa.
De outra paixão, nem sobrenome.
Do caratê sobra esta faixa—
Da humanidade, a flor e a fome.
Dos meus carinhos sobro em todos:
Meus próprios céus são meus infernos.
Eu tenho modos: ostrogodos.
Eu tenho meios: pós-modernos.
Dos sentimentos nos compomos.
Reescrevo então um parnasiano,
Pois onde estamos sempre há pomos
E o nosso amor é tão cigano.
__Nós combinamos sem talvez
__Feito este sonetilho inglês.
[de ijs a ffr]
...
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