segunda-feira, janeiro 11, 2016

TEMPO

(David Bowie. versão brasileira: Ivan Justen Santana)

O tempo abre as asas sobre nós
Falando asneiras com sua estranha voz
Eu e você estamos no script dos minutos
O tempo se contorce como um puto
Cai e se esparrama pela sala
Nós somos sua trapaça
O tempo está nas agulhas e goles
Exigindo David Bowies
E outros ídolos da juventude
Não se engane, o tempo ilude

Ele mira sua cabeça
Regurgita a sua sujeira
É incestuoso e frívolo
E possui muitos outros títulos
Eu vejo a hora: nove e vinte e cinco
Penso "meu deus, ainda estou vivo"
Todos os sonhos foram embora
Nós devíamos existir agora

Você não é uma vítima
Você só está chateado e grita
Mas o tempo você nunca evita
Diabos, você parece um carro usado
Vai congelar e pegar um resfriado
Não tratou bem da sua saúde
Não se engane, o tempo ilude

Subir na vida é duro
Mas é pior ficar no escuro
Tive muitos sonhos
Colapsos medonhos
Mas você foi minha fada madrinha
Que o amor deixou desolada e sozinha
Talvez você esteja sorrindo por trás da dor
Mas tudo que eu posso lhe dar
É a culpa de ser um sonhador
Todos os sonhos foram embora
Nós devíamos existir agora

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