Os nuncas. Esses nuncas que são nada,
Nadas de vida, nadas de alegria,
São nuncas a bradar a boca fria
Do tempo nunca em sempre disparada.
Nunca o teu beijo. Nunca será dada
A glória do teu ventre. Nunca o dia
De uma só noite nunca terminada
De amar-te como nunca. Dor vazia
Do passado, meu nunca. E do presente
O sempre nunca me apunhala; e à frente
Um futuro de nuncas que se junca;
E do clamor de sempre, nunca eterno,
Primavera, verão, outono, inverno,
Tu, sempre minha, tu, que és minha nunca!
Guilherme Figueiredo
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Um comentário:
achei bacana suas sugestões.
acho que me preocupo pouco com a forma. isso tem sido uma meta de reversão[ainda que impraticada.]
abraço pra vc!
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