Na falta de palavras, uma imagem de um humorista, um poeta e um jovem inútil, todos extremamente sinistros, ali pelos idos do milênio passado...
terça-feira, junho 24, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
Impromptu pra mais um Bloomsday
Pra achar essas rimas fui ao fun-
do da sintaxe que, Tróia, destrói-se:
mais um dia de Stephen, Molly e Bloom,
palestrando sobre o Ulysses, de Joyce...
do da sintaxe que, Tróia, destrói-se:
mais um dia de Stephen, Molly e Bloom,
palestrando sobre o Ulysses, de Joyce...
sexta-feira, junho 13, 2008
Improviso súbito pra hoje
Qual bom pagão que mal se preze
Me vejo numa dessas vezes:
Me faltam deuses a quem reze
Pra atravessar as sextas 13...
Me vejo numa dessas vezes:
Me faltam deuses a quem reze
Pra atravessar as sextas 13...
sexta-feira, junho 06, 2008
Vilancete em velho estilo
Vim rimar feito quem não tem escolha –
Porém tentando expressar algo vivo,
Mesmo naquele velho estilo bolha.
Palavras já se espalham pela folha –
Fugi do computador pra este arquivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Não tenho mais em mim quem me recolha
Do rosto que no espelho espia esquivo
Também naquele velho estilo bolha.
O leitor que ainda sou sequer me olha –
Sem crítica o que escrevo sai sem crivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Quem dera, como ao saque duma rolha,
Eu libertasse um vinho criativo
Sem me valer dessa forma zarolha,
E jorrasse de versos todo um livro,
Nutrindo os corações. Mas já não sirvo:
Vim rimar feito quem não tem escolha,
Sempre naquele velho estilo bolha.
Porém tentando expressar algo vivo,
Mesmo naquele velho estilo bolha.
Palavras já se espalham pela folha –
Fugi do computador pra este arquivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Não tenho mais em mim quem me recolha
Do rosto que no espelho espia esquivo
Também naquele velho estilo bolha.
O leitor que ainda sou sequer me olha –
Sem crítica o que escrevo sai sem crivo:
Vim rimar feito quem não tem escolha.
Quem dera, como ao saque duma rolha,
Eu libertasse um vinho criativo
Sem me valer dessa forma zarolha,
E jorrasse de versos todo um livro,
Nutrindo os corações. Mas já não sirvo:
Vim rimar feito quem não tem escolha,
Sempre naquele velho estilo bolha.
terça-feira, junho 03, 2008
Contornando
Acho ótimo quando blogueiros e blogueiras camaradas vêm aqui responder comentários meus por aí: a coisa fica bem confusa, combina com meu atual estado de quebradeira.
No entanto, não gostei que a Nara apagou a postagem do seu pô Ema flaubertiano -
também não entendi o porquê da menção do Giuliano ao Piva, sendo que eu fiquei desolado só pelo emoticon de cara triste (que interpretei como insatisfação quanto à postagem anterior).
Outrossim, eu acho interessante o trabalho do Fausto Fawcett (bem como as loiras que costumam estar ao redor...) -
Fui ver a peça do França no Hotel Del Rey: gostei do desempenho das duas atrizes, que não são mãe e filha por acaso. O texto também é bem engraçado.
Estou com dois poemas quase prontos no subconsciente, mas ainda não escrevi nada, porque não quero forçar a mão (mas deve ser preguiça mesmo, enfim).
Ah, e antes que me esqueça de novo, estou devendo muitas saudações e muitos obrigados ao Renato Quege, que anda replicando alguns versinhos e traduções de minha modesta fatura, além de ter incorporado ao repertório de sua atual banda uma composição que fizemos ali pelos idos de 1912... Fucem por aqui .
E pra Nara eu vou colar uma explicação, aproveitando pra puxar sua orelha: a expressão é "pior a emenda que o soneto":
"A expressão "pior a emenda que o soneto" surgiu por causa do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage. Ele era tão respeitado que, um belo dia, uma pessoa interessada em ser escritor procurou-o com um soneto. Pediu ao poeta que o lesse com carinho e anotasse os erros. Bocage concordou. No dia seguinte, encontraram-se para conversar. Para surpresa do poeta aprendiz, Bocage não havia anotado nada. Tinha achado o texto tão ruim que nem valia a pena corrigir, porque a emenda seria pior do que o soneto. Se o conselho fez com que o escritor desistisse da carreira, a história não registra. Mas a frase se tornou uma espécie de ditado popular. Se alguma coisa que fazemos não sai exatamente como deveria, nem sempre dar um jeitinho resolve. A emenda pode sair pior do que o soneto."
No entanto, não gostei que a Nara apagou a postagem do seu pô Ema flaubertiano -
também não entendi o porquê da menção do Giuliano ao Piva, sendo que eu fiquei desolado só pelo emoticon de cara triste (que interpretei como insatisfação quanto à postagem anterior).
Outrossim, eu acho interessante o trabalho do Fausto Fawcett (bem como as loiras que costumam estar ao redor...) -
Fui ver a peça do França no Hotel Del Rey: gostei do desempenho das duas atrizes, que não são mãe e filha por acaso. O texto também é bem engraçado.
Estou com dois poemas quase prontos no subconsciente, mas ainda não escrevi nada, porque não quero forçar a mão (mas deve ser preguiça mesmo, enfim).
Ah, e antes que me esqueça de novo, estou devendo muitas saudações e muitos obrigados ao Renato Quege, que anda replicando alguns versinhos e traduções de minha modesta fatura, além de ter incorporado ao repertório de sua atual banda uma composição que fizemos ali pelos idos de 1912... Fucem por aqui .
E pra Nara eu vou colar uma explicação, aproveitando pra puxar sua orelha: a expressão é "pior a emenda que o soneto":
"A expressão "pior a emenda que o soneto" surgiu por causa do poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage. Ele era tão respeitado que, um belo dia, uma pessoa interessada em ser escritor procurou-o com um soneto. Pediu ao poeta que o lesse com carinho e anotasse os erros. Bocage concordou. No dia seguinte, encontraram-se para conversar. Para surpresa do poeta aprendiz, Bocage não havia anotado nada. Tinha achado o texto tão ruim que nem valia a pena corrigir, porque a emenda seria pior do que o soneto. Se o conselho fez com que o escritor desistisse da carreira, a história não registra. Mas a frase se tornou uma espécie de ditado popular. Se alguma coisa que fazemos não sai exatamente como deveria, nem sempre dar um jeitinho resolve. A emenda pode sair pior do que o soneto."
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