terça-feira, abril 14, 2009

Eloquência com azeite de oliva


À ré poesia a verdade é a sentença,
desde que a nós, cegos poetas, coube
consagrar com oniscipotenpresença
até o mais modesto, humilde e simples pé de couve –

portanto: que o único calo que me cale,
que a única bela que não me abale
e que o único amor que me amordace
eu colha nas fímbrias das fibras duma folha de alface.

4 comentários:

tecatatau disse...

realmente inusitado.

Anônimo disse...

eu diria que, sob efeito do surrealismo, é quase o monstro do lago ness

giulianoquase

Ritalix disse...

só ruminando hein!

abraços.

Anônimo disse...

não dê trela; a caravana enquanto cães...