Sim: eu,
o seu querido
(e desprezado)
poeta (Ivan) virtual,
não sou mesmo (lesmo)
(lês-mo?) um poeta de papel:
meu coração
(também não)
também não é de papel:
meu livro (se me livro)
também (idiotamente)
quando for publicado (se for)
não será feito de papel
e eu e meu livro
seremos feito o dia de hoje
feito este céu:
de onde o sol fugiu
e um vento (frio e cinzento) veio
e o dia terminou e começou
e começou (e terminou)
no meio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Iva’virtual tua inspiração não é vã, senta no teu divã e te põe a escrever, caso o papel te entedie, grafa teus versos nas estrelas ... quem sabe uma delas caia quente, na mão do leitor de outro tempoutro planeta, e esse teu invento faça vento tormenta na cabeça de marcianos ou jupterianos longínquos de olhos de raio-x.
te escreve
rafael w
Maravilhoso, Ivan. É justamente o que penso.
Grande Ivan!
Passei pra deixar um oi.
Otto
Ao Rafael,
aos Malocas (Sérgio? Chico? Rodrigo? Edilson? Ou todos? ;)
e ao Otto:
fico muito grato por terem curtido e comentado
(e comentado e curtido...)
Ivan
Postar um comentário