segunda-feira, maio 21, 2012

NA RUA DOS CHORÕES

Na rua dos chorões
os lamentos brotam.
São tantas situações
que as fomes notam.

"Não consigo pensar
pois sinto tudo:
as pessoas no ar
e o absurdo mudo."

Devorada por vozes
ela sonha que pensa.
Eu como minhas nozes.
A matéria é densa.

Ivan Justen Santana
em parceria com Ana Paula

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2 comentários:

Ana Paula Pereira disse...

a palavra anda à solta!
como é bom sentir que o barco navega...

fico com as pessoas no ar
e alimentada!

bela composição

Um desejo de agradecer, mas sem ser obrigada.

Wagner Schadeck disse...

Belo poema, Ivan e Ana.


Abraço