Na rua dos chorões
os lamentos brotam.
São tantas situações
que as fomes notam.
"Não consigo pensar
pois sinto tudo:
as pessoas no ar
e o absurdo mudo."
Devorada por vozes
ela sonha que pensa.
Eu como minhas nozes.
A matéria é densa.
Ivan Justen Santana
em parceria com Ana Paula
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2 comentários:
a palavra anda à solta!
como é bom sentir que o barco navega...
fico com as pessoas no ar
e alimentada!
bela composição
Um desejo de agradecer, mas sem ser obrigada.
Belo poema, Ivan e Ana.
Abraço
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