Só pra não passar batido o duplo aniversário da minha "mentora blogueira":
(aniversário de blog e de vida)
o presente é o link (minhas parcas musas me limitam a isso):
http://palavradepantera.blogspot.com
Vão lá e leiam tudo:
eu vou ficar aqui meditando nalgum poema que pudesse traduzir o quanto admiro essa criatura fantástica...
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5 comentários:
Poema de presente? Falou com a musa certa. Grata pelos votos, Ivan. A Pantera, hoje de botas cor de rosa, agradece.
prrrrrrrrrrrrrrrrrr......
Resolvi ilustrar esses comentários com as melhores postagens da palavradepantera:
La Pantera
Tras los fuertes barrotes la pantera
Repetirá el monótono camino
Que es (pero no lo sabe) su destino
De negra joya, aciaga y prisionera.
Son miles las que pasan y son miles
Las que vuelven, pero es una y eterna
La pantera fatal que en su caverna
Traza la recta que un eterno Aquiles
Traza en el sueño que ha soñado el griego.
No sabe que hay praderas y montañas
De ciervos cuyas trémulas entrañas
Deleitarían su apetito ciego.
En vano es vario el orbe. La jornada
Que cumple cada cual ya fue fijada.
Jorge Luis Borges
BRINCANDO PERTO DA JAULA
O silêncio da pantera é denso,
é feito o silêncio do suspense,
o efeito dos filmes de tensão:
feito Sob o Domínio do Medo,
de Sam Peckinpah.
O silêncio da pantera é suave,
sim, quem há de negar a verdade:
desejamos ver a pantera,
tocar sua negra beleza,
quem sabe mesmo levá-la pra casa.
O silêncio da pantera seduz,
até que se rompe
num rosnado selvagem:
o pavor toma conta
e só nos resta desejar paz.
O silêncio da pantera é a paz.
Não sei se minhas Musas são parcas
ou se as Parcas são minhas musas
cortando nos fios das facas
o nó dessas linhas confusas
Sei lá se as Musas aparecem
nos momentos que me inspiro
ou se são as Parcas que tecem
o fio do meu último suspiro
um poemeto com fuso
do pantero ratopulgo
Beleza, Rata:
agora já tenho um poema pra dar de presente pra Zoe: ela vai gostar.
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