FLASHBACKSUMMERGIRLSCIENCE
tudo começou numa tarde de verão andava rápido esperando não chegar tão rápido a nenhum lugar na esquina da xv com a barão a boca seca meu calo ardia dentro do nike sujo latejava em busca de ar e vegetava inerte pela falta de vento por um momento achei ter visto um oásis ela sozinha caminhando na calçada já na altura da universidade toda de branco fazia eu acho medicina ou odontologia menina a alva deusa se aproximava e meu olhar cansado perseguia a indivídua deusa por si só queimada pelo deus sol atrás da roupa branca o velho de paletó parou pra ver a deusa no meio da rua o homenzinho verde começou a piscar um ônibus pegou o velho meu olhar acompanhava devagar sem pombas para o velho que se estatelava no asfalto rubro-negro com o sangue do velho a deusa olhou pra trás médica então que era correu pra socorrer pobre homem desejei seu lugar naquele instante sentir a deusa morena tocando minha cabeça rachada ah a alva veste da doutora deusa recebeu coloração rubra que nem o branco dos meus olhos num calor de sol a pino branco com rubro rosa choque o ônibus a aurora o rosa a deusa a menina a medicina salve o progresso da ciência salve-a consciência
tudo começou numa tarde de verão andava rápido esperando não chegar tão rápido a nenhum lugar na esquina da xv com a barão a boca seca meu calo ardia dentro do nike sujo latejava em busca de ar e vegetava inerte pela falta de vento por um momento achei ter visto um oásis ela sozinha caminhando na calçada já na altura da universidade toda de branco fazia eu acho medicina ou odontologia menina a alva deusa se aproximava e meu olhar cansado perseguia a indivídua deusa por si só queimada pelo deus sol atrás da roupa branca o velho de paletó parou pra ver a deusa no meio da rua o homenzinho verde começou a piscar um ônibus pegou o velho meu olhar acompanhava devagar sem pombas para o velho que se estatelava no asfalto rubro-negro com o sangue do velho a deusa olhou pra trás médica então que era correu pra socorrer pobre homem desejei seu lugar naquele instante sentir a deusa morena tocando minha cabeça rachada ah a alva veste da doutora deusa recebeu coloração rubra que nem o branco dos meus olhos num calor de sol a pino branco com rubro rosa choque o ônibus a aurora o rosa a deusa a menina a medicina salve o progresso da ciência salve-a consciência
Flávio Jacobsen
3 comentários:
Oh viva as texturas...e as palavras roubadas, heheeh. Qual não é?
ladrão que rouba poeta não é ladrão, é atleta... grande abraço, ivan, vamso contra o santos?
hehehehe: vamos com tudo contra o santos, Flávio: e tomara que o Denis Marques...
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