FRA bank to bank, fra wood to wood I rin,
Ourhailit with my feeble fantasie;
Like til a leaf that fallis from a tree,
Or til a reed ourblawin with the win.
De praia em praia, de selva em selva eu prossigo,
Alheio a tudo em minha fraca fantasia;
Feito a folha que cai do galho em hora fria,
Ou o arbusto que o vento arranca e vai consigo.
Twa gods guides me: the ane of tham is blin,
Yea and a bairn brocht up in vanitie;
The next a wife ingenrit of the sea,
And lichter nor a dauphin with her fin.
Dois divinos seres guiam-me: um deles, cego,
É ainda criança, vaidosa e arredia;
O outro é uma jovem da marítima via,
Veloz qual barbatana dum golfinho amigo.
Unhappy is the man for evermair
That tills the sand and sawis in the air;
But twice unhappier is he, I lairn,
That feidis in his hairt a mad desire,
And follows on a woman throw the fire,
Led by a blind and teachit by a bairn.
Infeliz é o homem, no infinito a vagar,
Que ara só em areia e semeia pelo ar;
Mas muito mais infeliz é aquele que avança
E alimenta no peito um insano querer,
E através do fogo vai atrás da mulher,
Guiado por um cego e seguindo uma criança.
Mark Alexander Boyd (1563-1601)
Ivan Justen Santana (1973 - ?)
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4 comentários:
Achei tua tradução bem fina e mais bonita que a do Augusto de Campos.
Elogio exarcebado? "Twa gods guide me" e "And lichter nor a dauphin".
Esse soneto também é conhecido como: "Venus and Cupid".
Mesura.
agora que nós nos conhecemos, assim, sem uma sessão solene, de repente mais que de repente, quero que saiba que meus texto estão carregados de influxos conscientes. nada mais
quase - quaaase - melhor que o original-xadrez.
Legal!!!
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