Feito esquecendo as pulsões mais brutais
Encantasse fácil as almas puras
E administrando delícias nos sais
Das palavras travadas de amarguras
Pudesse mesmo arrelvar com carícias
As passadas pesadas de rotinas
Sem que o medo patético partisse as
Rimas com saturações assassinas,
Eu levaria os versinhos na veia
Feito o flautista aos ratos da aldeia
E aos obrigados diria: de nada!
Mas tem sempre um porém em toda via
E a minha inspiração ficou vazia
Lamentando a saliva derramada.
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3 comentários:
animal!
=^
Ai, ivanzinho, me conte mais sua relação com Whitman. quero saber tudo. No nu.
[el poetito caliente]
=!
Potz...
esse lance de relação a nu com o Whitman você vai ter que perguntar pro Oscar Wilde, "poetito"...
(eu sabia que se largasse mão da homofobia e começasse a ler Proust ia acabar nisso...)
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