O amor é mais duro do que a pedra
e mais mole que a bexiga duma gata:
cresce onde a erva daninha não medra
e aparece lá onde a paixão não mata.
[feito falando a Tania Chaiben, em 28-11-2011]
terça-feira, novembro 29, 2011
domingo, novembro 27, 2011
FELICIDADE AMARGA
[prévia do que vou estrear nesta terça-feira, 29/11, à noite,
no Café Parangolé, a convite do Evandro 'Manchinha' Cardoso,
do Manchinha Trio --
o poema inspira-se na composição Tango Negro]
sol negro
violeta negra
todas as negras
festas de amanhãs
nublados
os sinais e os sinaleiros
amarelos verdes azuis
vermelhos negros
fechados
vontade liberdade de partir
içar a panda lança vela
sorrir seguindo
seguir sentindo
a chuva bela
o frio tão lindo
perceber a dor e o prazer
sem perverter o puro olhar
reconhecer tom dom cor
capacidade ainda ao amor
poder de suportar a carga
da felicidade amarga
a qual você já conhecia
porque aprendeu a ler
o que a melancolia
____________________________________
no Café Parangolé, a convite do Evandro 'Manchinha' Cardoso,
do Manchinha Trio --
o poema inspira-se na composição Tango Negro]
sol negro
violeta negra
todas as negras
festas de amanhãs
nublados
os sinais e os sinaleiros
amarelos verdes azuis
vermelhos negros
fechados
vontade liberdade de partir
içar a panda lança vela
sorrir seguindo
seguir sentindo
a chuva bela
o frio tão lindo
perceber a dor e o prazer
sem perverter o puro olhar
reconhecer tom dom cor
capacidade ainda ao amor
poder de suportar a carga
da felicidade amarga
a qual você já conhecia
porque aprendeu a ler
o que a melancolia
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sexta-feira, novembro 25, 2011
TODAS AS FESTAS DE AMANHÃ
(ALL TOMORROW'S PARTIES --
canção original de Lou Reed e John Cale
em versão brasileira de Ivan Justen Santana)
E qual traje a pobre garota vestirá
Pra todas as festas de amanhã?
Um vestido usado de sabe se lá
Pra todas as festas de amanhã?
E aonde ela irá, e o que ela fará
Quando a meia-noite chegar?
Ela vai apelar outra vez
Pro palhaço de domingo
E chorar atrás da porta, baixinho
E qual traje a pobre garota vestirá
Pra todas as festas de amanhã?
Por que seda, linho e tafetá
Das vestes de ontens
Pra todas as festas de amanhã?
E o que ela fará
Dos trapos da quinta-feira
Quando a segunda chegar?
Ela vai apelar outra vez
Pro palhaço de domingo
E chorar atrás da porta, baixinho
E qual traje a pobre garota usará
Pra todas as festas de amanhã?
Pois a criança de quinta-feira
É o palhaço de domingo
Por quem ninguém veste luto
Uma mortalha enegrecida
Roupas usadas de sedas e trapos
Traje perfeito pra sentar e chorar
Por todas as festas de amanhã
___________________________________
canção original de Lou Reed e John Cale
em versão brasileira de Ivan Justen Santana)
E qual traje a pobre garota vestirá
Pra todas as festas de amanhã?
Um vestido usado de sabe se lá
Pra todas as festas de amanhã?
E aonde ela irá, e o que ela fará
Quando a meia-noite chegar?
Ela vai apelar outra vez
Pro palhaço de domingo
E chorar atrás da porta, baixinho
E qual traje a pobre garota vestirá
Pra todas as festas de amanhã?
Por que seda, linho e tafetá
Das vestes de ontens
Pra todas as festas de amanhã?
E o que ela fará
Dos trapos da quinta-feira
Quando a segunda chegar?
Ela vai apelar outra vez
Pro palhaço de domingo
E chorar atrás da porta, baixinho
E qual traje a pobre garota usará
Pra todas as festas de amanhã?
Pois a criança de quinta-feira
É o palhaço de domingo
Por quem ninguém veste luto
Uma mortalha enegrecida
Roupas usadas de sedas e trapos
Traje perfeito pra sentar e chorar
Por todas as festas de amanhã
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quarta-feira, novembro 23, 2011
Ao lançamento das Essências Transfiguradas
velocissimamente
velo assim o que sente
esse um sim em si e a
transfigurada essência
do um por si de cada ente
*
velo assim o que sente
esse um sim em si e a
transfigurada essência
do um por si de cada ente
*
segunda-feira, novembro 21, 2011
FÊNIX
dentro
de cada
um de nós
tem uma
fênix
dentro dela
fogo cromo ródio
lilases rododendros
dentes asas membros
de amor e de ódio
sobre tons de
ônix
dentro de
cada tom
violetas vivas
roxos de morte
anéis cristais pós
e algo ainda
e cada vez
mais forte
dentro de cada
um de seus
nós
*******************************
de cada
um de nós
tem uma
fênix
dentro dela
fogo cromo ródio
lilases rododendros
dentes asas membros
de amor e de ódio
sobre tons de
ônix
dentro de
cada tom
violetas vivas
roxos de morte
anéis cristais pós
e algo ainda
e cada vez
mais forte
dentro de cada
um de seus
nós
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sexta-feira, novembro 18, 2011
ACÚSTICA DAS ÁGUAS E DOS CÉUS
De mãos e pés atados, cabelos arrepiados,
entre tortos e queridos e amalbendiçoados,
ainda assim sigo subindo esse riocorrente,
e da jangada quebrada iço e atiço as velas,
soprando incontinente e avassaladoramente
só pra ir ouvindo cantos de sereias e estrelas...
(shows de Jana Fellini -- hoje ali no SESC Paço,
e de Estrela Leminski -- amanhã lá no Paiol:
noites em que haverá sol...)
* * *
entre tortos e queridos e amalbendiçoados,
ainda assim sigo subindo esse riocorrente,
e da jangada quebrada iço e atiço as velas,
soprando incontinente e avassaladoramente
só pra ir ouvindo cantos de sereias e estrelas...
(shows de Jana Fellini -- hoje ali no SESC Paço,
e de Estrela Leminski -- amanhã lá no Paiol:
noites em que haverá sol...)
* * *
quinta-feira, novembro 17, 2011
O ex-surtado, ainda um pouco egomaníaco mas prometendo melhorar, parabeniza sua filha
*
Quando eu enlouqueci, no meu primeiro surto,
Ela foi a razão da minha volta ao controle;
E hoje é também por ela que nunca me furto
A manter com rigor meu coração mole.
Seriam de esperar no mínimo onze versos
Para celebrar este aniversário dela:
Onze anos pulsam hoje como onze universos
E eu sei que ela já sabe o quanto a vida é bela.
Assim perfaço aqui doze dodecassílabos
Nesta homenagem, senão certa, mais que justa
E lanço mão de um truque: a fácil rima em ílabos
Facilitando os parabéns a Rúbia Augusta.
* * * * * * * * * * *
(onze estrelinhas de presente pra você, filha)
________________________________________
Quando eu enlouqueci, no meu primeiro surto,
Ela foi a razão da minha volta ao controle;
E hoje é também por ela que nunca me furto
A manter com rigor meu coração mole.
Seriam de esperar no mínimo onze versos
Para celebrar este aniversário dela:
Onze anos pulsam hoje como onze universos
E eu sei que ela já sabe o quanto a vida é bela.
Assim perfaço aqui doze dodecassílabos
Nesta homenagem, senão certa, mais que justa
E lanço mão de um truque: a fácil rima em ílabos
Facilitando os parabéns a Rúbia Augusta.
* * * * * * * * * * *
(onze estrelinhas de presente pra você, filha)
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terça-feira, novembro 15, 2011
ALÉM DO ZEN E DO TAO
*
folha de papel em branco
implorando por uma metáfora
pra pegar no tranco
falha do poeta bronco
procurando apenas um nome
pra riscar no tronco
ilha do livro onde brinco
siga só pra destroncar
a tranca sem trinco
_______________________
folha de papel em branco
implorando por uma metáfora
pra pegar no tranco
falha do poeta bronco
procurando apenas um nome
pra riscar no tronco
ilha do livro onde brinco
siga só pra destroncar
a tranca sem trinco
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sábado, novembro 12, 2011
FIM DA NOITE
(no Wonka Bar)
Um cão fila de pagamento
sem clima de putaria ali dentro.
O poeta, semitonto de absinto,
muito à vontade -- aliás, minto:
pouco morto de vontade de, de,
de contatar a amada via DDD
porém sem saber quem é ela, quem
sou eu, quem nós, vós, tu, você.
_____________________________
Um cão fila de pagamento
sem clima de putaria ali dentro.
O poeta, semitonto de absinto,
muito à vontade -- aliás, minto:
pouco morto de vontade de, de,
de contatar a amada via DDD
porém sem saber quem é ela, quem
sou eu, quem nós, vós, tu, você.
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sexta-feira, novembro 11, 2011
A AMARGÚCIA & O ODISSÍNIKO
(ou UM COMEÇO SEM DESMEIO NEM FIM)
A Amargúcia e o Odissíniko,
quais dois rábidos fatentes,
ampulhetavam desperdentes
histercórias de engonzínico.
Ternangantas gatiplantas
flaufam íteos falinúvios,
condilecem cios esgrúvios,
pulcram legres rodimantas.
Certo dia, crômio de ludeza...
...
... >< ... !!!
...
A Amargúcia e o Odissíniko,
quais dois rábidos fatentes,
ampulhetavam desperdentes
histercórias de engonzínico.
Ternangantas gatiplantas
flaufam íteos falinúvios,
condilecem cios esgrúvios,
pulcram legres rodimantas.
Certo dia, crômio de ludeza...
...
... >< ... !!!
...
Uma saudação especial (e espacial)
ao fundamental
Ricardo Chacal:
da poesia marginal
ao CEP Vinte Mil,
ao que ele já produziu
e por prosseguir assim a mil --
Chacal me disse que a Virada Cultural
pra ele era como um Rock in Rio --
e isso não foi um exagero sensacional
nem resultou de nossa empolgação febril:
pra mim foi como se a poesia nacional
centralizasse Curitiba no Brasil.
* * *
Ricardo Chacal:
da poesia marginal
ao CEP Vinte Mil,
ao que ele já produziu
e por prosseguir assim a mil --
Chacal me disse que a Virada Cultural
pra ele era como um Rock in Rio --
e isso não foi um exagero sensacional
nem resultou de nossa empolgação febril:
pra mim foi como se a poesia nacional
centralizasse Curitiba no Brasil.
* * *
quinta-feira, novembro 10, 2011
HOJE!
(o "título de trabalho" do meu recital hoje é Inédito & Blogado --
basicamente é um recital de poesia,
mas a quem gosta de surpresas: participação especial
da cantora e acordeonista Helena Sofia...
basicamente é um recital de poesia,
mas a quem gosta de surpresas: participação especial
da cantora e acordeonista Helena Sofia...
(clique na imagem para ampliar)
terça-feira, novembro 08, 2011
domingo, novembro 06, 2011
Relato Pessoal da Virada Cultural em Curitiba 2011
Recordo em primeiro lugar que o prolongamento da Virada, a Corrente Cultural, segue até o próximo sábado, e estarei no Cabaret Parangolé, no café de mesmo nome, nas noites de 10/11 (quinta-feira) e 12/11 (sábado), estreando meu recital poético Inédito & Blogado.
A Virada Cultural foi estapafúrdia: no sentido de "acachapante, irrefragável, colossal e supimpa".
Um mundo de eventos.
De início, participei diretamente (como poeta convidado) no Panelaço, em sua segunda edição. A primeira foi em homenagem a Ivo Rodrigues. Esta celebrou o poeta curitibano Marcos Prado (1961-1996), tendo as participações poéticas de Roberto Prado, Batista de Pilar, Thadeu Wojciechowski, Monica Berger, Edilson Del Grossi, e este seu criado blogueiro. Fiz também a "amestragem de cerimônias", apresentando além dos poetas as bandas (Os Elementos, Bardot em Coma, Crocodilla, Os Chuvas, A Sexta Geração da Família Palim, bem como Diego Medina).
Fiquei das 12h às 18h no teatro do SESC da Esquina. Os poetas tiveram por volta de 15 minutos para suas récitas. As bandas, 35 minutos. Eu poderia escrever um conto (ou até uma novela) sobre essa tarde. Foram apresentações de altíssima qualidade. Sendo eu suspeito para julgar, quero que se foda quem achar que estou sendo arrogante: na verdade, o único senão foi a presença de público, numericamente falando - mas qualitativamente a minoria que esteve por lá foi uma minoria esmagadora.
Depois, fui ao palco das Ruínas de São Francisco. A Banda Mais Bonita da Cidade estava lavando a alma dos compositores curitibanos. Munido de credencial, assisti a boa parte do show literalmente no backstage: a parte de trás do palco. Ali estavam Alexandre França, Luiz Felipe Leprevost e Troy Rossilho. Consagração deles, destacados pela adorável Uyara Torrente. Indescritível a emoção: aproximadamente dez mil pessoas vendo uma nova geração de artistas concentrados aqui em Curitiba sendo entronizados no panteão da cultura pop do momento.
A seguir, na companhia do grande poeta carioca Chacal, e daquele que eu qualifico "o Imperador da poesia curitibana": Adriano Smaniotto, subimos ao segundo andar da galeria de arte Um Lugar ao Sol, e participamos do RádioCaos ao vivo no palco das Ruínas, com as canções de Giovanni Caruso & o Escambau. Recitamos poemas a um grande público, mesmo tendo se dispersado a multidão que viu a Banda Mais Bonita.
Depois do show do Copacabana Club, novamente aconteceu o RádioCaos ao vivo, para um público ainda maior e mais participativo. O programa é produzido e apresentado pelo vocalista e aglutinador cultural Rodrigo Barros Homem Del Rey, junto com Samuel "Big Lips", que insere bases sonoras com grande sensibilidade para seu encaixe nos poemas. A segunda entrada do RádioCaos teve o impagável e genial compositor, músico e cantor curitibano Carlos Careqa, que dominou e pasmou o público. Nós três poetas (Chacal, Imperador Smaniotto e eu) acho que também não fizemos feio -- na verdade, ficou tudo registrado: quem viu, viu, quem não viu poderá conferir futuramente, se tiver sorte, os vídeos que a esposa e o filho de Samuel fizeram: momentos que agora estão na galeria de tesouros da minha memória. Sem abusar desse lugar comum. Assim foi, é e será.
Depois, a festa no Parangolé. Foi só a abertura do Cabaret, com o Klezmorim levando a audiência a êxtases de dança, palmas e gritos.
Hoje, show do grupo vocal Brasileirão, e Sá e Guarabyra. E o encerramento da Virada no Bicicletário. Um fim de semana real e mágico, absurdo e verdadeiro, simples e sublime.
* * *
Adiciono aqui três nomes de pessoas-chave para mim nesse fim de semana:
Getúlio Guerra
Rogéria Holtz
Edson de Vulcanis (torcemos pela sua recuperação, Aranha!)
e agradeço ao público, em especial a quem tem sorrido e se alegrado com os meus êxitos.
Saúdes!
* * *
A Virada Cultural foi estapafúrdia: no sentido de "acachapante, irrefragável, colossal e supimpa".
Um mundo de eventos.
De início, participei diretamente (como poeta convidado) no Panelaço, em sua segunda edição. A primeira foi em homenagem a Ivo Rodrigues. Esta celebrou o poeta curitibano Marcos Prado (1961-1996), tendo as participações poéticas de Roberto Prado, Batista de Pilar, Thadeu Wojciechowski, Monica Berger, Edilson Del Grossi, e este seu criado blogueiro. Fiz também a "amestragem de cerimônias", apresentando além dos poetas as bandas (Os Elementos, Bardot em Coma, Crocodilla, Os Chuvas, A Sexta Geração da Família Palim, bem como Diego Medina).
Fiquei das 12h às 18h no teatro do SESC da Esquina. Os poetas tiveram por volta de 15 minutos para suas récitas. As bandas, 35 minutos. Eu poderia escrever um conto (ou até uma novela) sobre essa tarde. Foram apresentações de altíssima qualidade. Sendo eu suspeito para julgar, quero que se foda quem achar que estou sendo arrogante: na verdade, o único senão foi a presença de público, numericamente falando - mas qualitativamente a minoria que esteve por lá foi uma minoria esmagadora.
Depois, fui ao palco das Ruínas de São Francisco. A Banda Mais Bonita da Cidade estava lavando a alma dos compositores curitibanos. Munido de credencial, assisti a boa parte do show literalmente no backstage: a parte de trás do palco. Ali estavam Alexandre França, Luiz Felipe Leprevost e Troy Rossilho. Consagração deles, destacados pela adorável Uyara Torrente. Indescritível a emoção: aproximadamente dez mil pessoas vendo uma nova geração de artistas concentrados aqui em Curitiba sendo entronizados no panteão da cultura pop do momento.
A seguir, na companhia do grande poeta carioca Chacal, e daquele que eu qualifico "o Imperador da poesia curitibana": Adriano Smaniotto, subimos ao segundo andar da galeria de arte Um Lugar ao Sol, e participamos do RádioCaos ao vivo no palco das Ruínas, com as canções de Giovanni Caruso & o Escambau. Recitamos poemas a um grande público, mesmo tendo se dispersado a multidão que viu a Banda Mais Bonita.
Depois do show do Copacabana Club, novamente aconteceu o RádioCaos ao vivo, para um público ainda maior e mais participativo. O programa é produzido e apresentado pelo vocalista e aglutinador cultural Rodrigo Barros Homem Del Rey, junto com Samuel "Big Lips", que insere bases sonoras com grande sensibilidade para seu encaixe nos poemas. A segunda entrada do RádioCaos teve o impagável e genial compositor, músico e cantor curitibano Carlos Careqa, que dominou e pasmou o público. Nós três poetas (Chacal, Imperador Smaniotto e eu) acho que também não fizemos feio -- na verdade, ficou tudo registrado: quem viu, viu, quem não viu poderá conferir futuramente, se tiver sorte, os vídeos que a esposa e o filho de Samuel fizeram: momentos que agora estão na galeria de tesouros da minha memória. Sem abusar desse lugar comum. Assim foi, é e será.
Depois, a festa no Parangolé. Foi só a abertura do Cabaret, com o Klezmorim levando a audiência a êxtases de dança, palmas e gritos.
Hoje, show do grupo vocal Brasileirão, e Sá e Guarabyra. E o encerramento da Virada no Bicicletário. Um fim de semana real e mágico, absurdo e verdadeiro, simples e sublime.
* * *
Adiciono aqui três nomes de pessoas-chave para mim nesse fim de semana:
Getúlio Guerra
Rogéria Holtz
Edson de Vulcanis (torcemos pela sua recuperação, Aranha!)
e agradeço ao público, em especial a quem tem sorrido e se alegrado com os meus êxitos.
Saúdes!
* * *
quinta-feira, novembro 03, 2011
INSPIRADO EM PALADAS DE ALEXANDRIA
(E DEDICADO À GRANDE ALEXANDRA LEMOS ZAGONEL)
Eu falo da vida e também falo da morte.
Tenho dó da menina mas deixo chorar.
Ainda rimo porque a rima é um belo esporte.
Ainda escrevo assim sem hora nem lugar.
Se me aparece a morte e diz que vai pro norte,
Será que vai porque não há mais que matar
E elas, eles, vós, nós, ele, ela, você, eu
Estamos vivos mas a vida já morreu?
_____________________________________________
Eu falo da vida e também falo da morte.
Tenho dó da menina mas deixo chorar.
Ainda rimo porque a rima é um belo esporte.
Ainda escrevo assim sem hora nem lugar.
Se me aparece a morte e diz que vai pro norte,
Será que vai porque não há mais que matar
E elas, eles, vós, nós, ele, ela, você, eu
Estamos vivos mas a vida já morreu?
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terça-feira, novembro 01, 2011
Em luto
pelo falecimento de Ivar Luiz Nunes Piazetta
padrasto de minha filha Rúbia Augusta,
e pai da irmã dela, Nyna Tereza.
Presto tributo também a
Amílcar Gioppo do Nascimento
meu padrasto, de 1979 a 1993,
falecido há um mês, no dia 29/09/2011.
*
padrasto de minha filha Rúbia Augusta,
e pai da irmã dela, Nyna Tereza.
Presto tributo também a
Amílcar Gioppo do Nascimento
meu padrasto, de 1979 a 1993,
falecido há um mês, no dia 29/09/2011.
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