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Era uma vez um bardo escandaloso,
afeito a arroubos de expressividade:
por vezes mais palhaço do que o Bozo,
por vezes sem qualquer necessidade.
Aos trinta e um tal poeta tão pateta
criou seu blog, o qual salvou sua vida,
tornando o também tradutor e exegeta
um alvo e uma figura conhecida.
Aos trinta e nove o nosso herói do verso
conheceu sua musa --- graça a maior:
mas antes que completo o multiverso
visse o giro de cinco anos desse amor
catástrofes se abateram sobre este
que agora por onde quer que passa
carrega a sombra triste e agreste
do poeta que perdeu a graça.
IJS (Curitiba, 01/05/2017)
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