Um verso sem qualquer verbo
na redondilha perdido,
voz vazia no deserto,
num ritmo já por aqui do
bate-estaca regular
calculado pra embalar
corações número par;
pé direito em teto torto
feito a um calcanhar canhoto;
luva que perdeu a mão;
cais que aqui ficou sem porto;
não, não é aquela canção
da Adriana Calcanhoto:
são riscos pra descrever
eu e você, um sem o outro.
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6 comentários:
o poema mais belo de todos os tempos ronronado pelo gato mais lindo de todas as vidas!
Beijos querido, da sua G.
Olha só o que eu achei...os dois gatinhos ronronando...Lindos versos, Ivan!
Bjs da Tia Leila Pugnaloni
Muito grato, Tia Leila - pra agradecer melhor, roubei um desenho seu pra decorar meu humilde tugúrio...
quem me dera ter uma musa assim como a sua. abraços a ambos os dois.
Assim come a minha? Oxalá não tenhas musa alguma, execrável vilão!
derrr... ainda bemn que faltou uma vírgula ;)
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