sexta-feira, maio 01, 2009

OVILEJOS EM FARRAPOS

Com coragem neste drama, ama.
Intimando a nota prima, rima.
Na vertigem do dilema, lema.

Sem vacilo em hora extrema
Trame um tema que resuma
Toda a terra ou lua alguma
E ame a rima como lema.

Chova uns pingos mas não trema.

Se o seu verso é pouco esperto perto
E as palavras não são cruas ruas
Nem apagam as velinhas linhas

Manje as canjas das galinhas
Demonstrando o ritmo certo
De belezas quase nuas,
Quase suas, quase minhas.

Nunca estanque um corte aberto:
Resta o grito no deserto.

3 comentários:

Wagner Schadeck disse...

bravo!
afinal de contas, não mais há que trema em certos pontos.

Anônimo disse...

excelente poema!
G.

Flávio Jacobsen disse...

gênio, e campeão! hehehe

salve, Ivan! SRN's!!!