Porque hoje é mais uma manhã de segunda
atiro mais um poema que não boia nem afunda
neste blog blaguejante – e com isso me permito
mais um neologismo meio feio e bem bonito.
Desoxirribonucleicamente hipomaníaco,
estribo-me na borboleta do teu osso ilíaco,
ó musa que me averiguou num verão passado:
ainda me averiguas, nua, como temos passado...
Sim, minha linguagem segue sendo hermeticazinha
e talvez eu seja mesmo um piá brincando de casinha,
simplesmente um sapato semivelho – mas ainda sirvo
pra fazer outra rima acabar em livro. Antes de ir, vo-
cês podem comentar aqui na caixa de comentários
e infeccionar mais a blogosfera com vírus vários –
clamem, reclamem e trocem: suas troças me soltam
a macaqueá-las com meus macaquinhos no sótão.
Estar ou não estar – é isto que está em questão:
por que esta dúvida estarrecerá – e outras não?
Afinal, largo ao elíptico e elusivo leitor uns sinais
na tentativa vã de ivan em versos verbivocovisuais:
agora você vê, agora você não V – seja feliz
nos ângulos dos eNes e nos pingos dos Is –
leiafaleveja o que há no vértice desse ralo A
– basta olhar o nada nessa letra e decifra-lo-á.
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2 comentários:
gostei muito, gatão.
vc é demais de...
G.
ducas, Ivan.
perfect.
abraço do vinícius
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