Para quem ama de dia e de noite
é sempre aurora austral.
Ora pois quem viaja para Astrália
(quem viaja, para;
quem para, viaja)
não tem falha nem tralha:
sua carne vale um carnaval;
seu astral, tal e qual;
sua conjunção, sim: carnal;
e assim repetir sequer faz mal---
para quem ama de dia e de noite
é sempre aurora austral:
vale por um fundo mundo
(e uma leitura do Catatau!)...
[no sexagésimo oitavo aniversário de Paulo Leminski Filho; centésimo décimo terceiro aniversário de Jorge Luis Borges --- Curitiba, 24/08/MMXII]
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