O Amor e a Morte resolveram fazer sexo,
mas decidiram que seria sexo livre:
modalidade semi-inédita de sexo
na qual dá até pra usar vestido azul e chifre.
A Morte lhe indagou: "No plexo ou nu complexo?"
O Amor obtemperou: "Contanto que eu me livre..."
Então ela entoou O côncavo e o convexo
("Nossa! Amor, é demais!") e fez menção de um drible,
enquanto o Amor piscava ao seu (dela) reflexo
dentro do espelho onde ambos, sem roupas de grife,
destrinchavam-se em estripulias com nexo
inéditas até que alguém chegue e as decifre.
* * * * * * * * * * * *
sexta-feira, março 30, 2012
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2 comentários:
Que lindo o amor e a morte de mãos dadas fazendo sexo livre no reflexo complexo do estilo irrefutável da ambiguisíssima hermenêutica ivânica!
Não entendi porra nenhuma e já li duas vezes.
Mas o amor não morreu.
Isso é o que importa.
O amor não morreu,
a morte não está morta,
e a Xanda me leu --
o que também importa.
ijs
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