sexta-feira, abril 20, 2012

EM FEITIÇO

Você deixou aqui seu cinto de esqueleta,
Seu beijo quente encaixotado no meu queixo,
O olhar ardente feito olhar de gata preta,
Pupila arisca me arriscando mais que eu deixo...

Você enfaixou meu pé qual me enfaixasse inteiro,
Qual me amarrasse nas enxárcias de um veleiro
Pra velejar comigo ao lago do seu gozo:
Musgoso e perigoso e seu meu nosso gozo...

Você vem caixa de Pandora e me diz: abra!
Luz câmera tensão numa trama macabra
E eu falo candelabro à cara candelabra:

Fiduscapiscapiscassimteabracadabra!!!


(((((( _ _ _ _ _ _ ))))))

6 comentários:

Anônimo disse...

em qual sexta feira 13, ou finados, rolou esse rendezvous?

as agruras de um coração à boca da ânfora de pã, que te adora!

rp

Anônimo disse...

em tempo: se a esperança fosse coisa boa, não estaria na ânfora de pandora.

rp

Anônimo disse...

ou

esperanza, a única que morde!; a estória da mexicana inábil no sexo oral

rp

Ivan disse...

Esperança é a única que morde, mas ela sopra também...

Valeram os comentários animados, Pozzo!

Anônimo disse...

em tempo[2]

enxárcias é foda

enxárcias: Conjunto de todos os cabos de um navio que seguram os mastros e mastaréus.

tive que procurar no pai dos burros

rp

Mel disse...

Ivan, gostei em especial!
Volto sempre, rsrs

saudações e abraços
Mel