terça-feira, abril 24, 2012

FLÂMULAS CAMPÂNULAS

Mergulho em tuas almas amorosas.
Engoles os meus sangues rutilantes.
Ouço os teus gritos. Lês as minhas glosas.
Depois será pra sempre o que foi antes.

Regamos rosas. Dálias. Cravos brancos.
Crisântemos crescentes nas janelas.
Teus parapeitos dão pros meus barrancos.
Tuas sacadas dizem sim, singelas.

Já fui abismo noutras quedas, tantas.
Me ladrilhaste em flamas titilantes,
Nas flâmulas campânulas que implantas.
Depois será pra sempre o que foi antes.

(((((( _ _ _ _ _ _ ))))))

Um comentário:

Anônimo disse...

Aquadrilhar

Algas ulvas, rodofíceas
Insanas humanas profanas do mar
Laminaria luminária estribilhando
A vez da voz do amor amar

Rítmicas marítimas cavalgadas a cavalgar
Esqueletos do lado de fora
Estruturando tudo aquilo que outrora
Foi
É
E sempre será.