segunda-feira, agosto 27, 2012

O TIGRE [outradução da estrofe-crânio]

Tigre! Tigre! brilho em fogo
Nas florestas desta noite,

Que imortal mão ou qual olho
Moldar-te-iam tal simetria?


[...]

Ivan William Justen Blake Santana


4 comentários:

rodrigo madeira disse...

acho que esses são os versos mais traduzidos da história, né não, ivan? esses e aqueles de "the raven".

dois refrões possíveis...

Tigre! Tigre! clara chama
pela mata em noite arcana.
Que olho ou mão inventaria
tua horrenda simetria?

Tigre! Tigre! que arde aceso
pela noite em mato espesso.
Que olho ou mão imortal cria
tal terrível simetria?

rodrigo madeira disse...

o que me faz chegar a isto...


tigre! tigre! queima tanto
pelas páginas em branco.
tigre! um som ardendo ao vento,
sol no céu dos cismarentos.

tigre! tigre! que arde tanto
pelas páginas em branco.
pela mata à noite fria,
sol no chão da poesia.

***

nos topamos pela floresta escura (o wonka por exemplo)

abç.

Ivan disse...

Tigres poetas, pelo cheiro,
reconhecem tigres pares--
mas só os ímpares felinos
versificam [ver se ficam]
[e traduzem] sóis aos pinos.

IJS

rodrigo madeira disse...

versos bacaníssimos, ivan.
e viva a tigrada!