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Então uma hora a euforia se encharca de tristeza.
O prazer emudece e se veste de preto.
Do sorriso sobram só as cicatrizes no rosto.
Mesmo a poesia perde rimas e ritmos
e soa falsa prolixa ridícula.
Então a luz se curva
e some num buraco negro.
E aí vem a dor.
Mas no meio desse eclipse
uma voz rebate na memória
e as estrelas piscam na promessa
de explosões de cores flores amores.
***
ESTROPIANDO LEMINSKI
(A dor me faz lembrar um poema do polaco,
que dizia qualquer coisa assim:)
ver
é dor
ouvir
é dor
ter
é dor
perder
é dor
só doer
não é dor
delícia
de experimentador
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Um comentário:
UAU!!!
;)
Kiss
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