(e atendendo aos insistentes pedidos)
Pra melhor fruir minha canção de amor à morte, é bom saber que eu a fiz inspirado por uma cançãozinha infantil que uma priminha minha me ensinou em tenra idade, versando assim:
Fui no cemitério,
tério tério tério
Era meia-noite,
noite noite noite
Vi uma caveira,
veira veira veira
Era vagabunda,
bunda bunda bunda
Olha o respeito,
peito peito peito
Então, a mistura de sexo e terror sempre foi pra mim muito divertida e perfeitamente apropriada pras almas infantis feito a minha. Cantem comigo:
AMORTE
Eu fui no cemitério
Pra me encontrar com a morte
Eu tava bem travado
Eu tava bodeado
*corinho sinistro*
Me encontrar com a morte
(repete)
Lá longe eu vi um vulto
Ela estava chegando
As névoas me abraçaram
As trevas me engoliram
*corinho sinistro*
A morte está chegando
(repete)
E fomos prum motel
Onde eu a penetrei
Ela me disse agora
E eu confesso que gozei
*gemidos maliciosos*
penetrando a morte
(repete)
Acordei ressaqueado
Com os nervos em frangalhos
Então vi seu bilhete
Ela tinha me deixado
*uivos*
A morte me deixou
*lamentações*
Ela me abandonou
E hoje vivo louco
Procurando minha morte
Mas nunca mais vou ter
Aquela mesma sorte
De
*corinho sinistro*
Me encontrar com a morte
*corinho sinistro*
Me encontrar com a morte
Ivan Justen Santana
(1989)
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3 comentários:
Ah, Ivanzinho... como eu gosto dessa música, principalmente ouvir você cantando, hehehe, é bem divertido. ;)
Beijos e sorrisos maliciosos, :)
hoje as pessoas vão morrer/ hoje as pessoas vão matar/ espírito fatal e a psicose da morte estão no ar/ o mundo poderia acabar/ já, agora, neste momento/ porque só eu estou sabendo/ e eu já fiz o que eu tinha pra fazer ho-je.
Merecia fotografia.
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