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Voltei de novo da Riviera da Januária. Os fogos de Copacabana foram lindos, principalmente com a fumaça e o trânsito na volta. Amanhã é trabalho novamente. Jeito bom de começar o ano: corpo queimado e coração ardendo.
A freqüência desta bodega aqui está caindo vertiginosamente. Então logo mais vou postar a letra duma canção de amor à morte que fiz, pra tentar impressionar. Antes vai uma tradução feita dez anos atrás, do poema Pink Dog, de Elizabeth Bishop. Só que como não a tenho em mãos (nem a tradução nem a Elizabeth), ponho agora só um gostinho da criatura, até onde me lembro. Porra, reajam, digam alguma coisa, senão pego a bola e vou pra casa.
CADELA COR-DE-ROSA
O sol está brilhando e hoje o céu é de brigadeiro.
Guarda-sóis vestem a areia com as cores de janeiro.
Nua, você atravessa a avenida num passo ligeiro.
Nossa, nunca tinha visto uma cadela tão pelada...
Nua, sem um pelo sequer cobrindo a pele rosada.
A turma de transeuntes estacava, aterrorizada.
(...)
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2 comentários:
duas coisas: coração ardendo e céu de brigadeiro. pronto.
Amores fugindo? A comunicação é uma loucura, Ivan.
A canção da Morte! Ah, como eu gosto dessa música.
Cadê? Você não postou... :(
Te amo, moço. :)
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