Antes de começar propriamente a postagem, uma questão: o que será que eu quis dizer com esse título? Não sei bem, mas que ficou sugestivo e quase totalmente pedante, até que ficou...
E então eu ia responder em comentário os comentários da postagem anterior, e não obstante outrossim frustro essa intenção e respondo aqui mesmo: até onde eu sei o Lepre não tem um blog, infelizmente não é possível perturbá-lo por esse meio, ainda...
Lepre que por sinal enigmou o meu sorriso: talvez eu deva confessar que segredei no ouvido da Ieda (feliz proprietária do Wonka), diante das travessuras poéticas de Lepre e sua trupe: “sou velho demais pra tanto vanguardismo”... Ao que ela decidida e veementemente ripostou: “Não, você não é”.
Enfim, tudo no espírito da bagunça: a força performática e poética do Lepre é inconteste... Quem sorriu, riu e se divertiu só confirmou isso.
Fico na bronca só por ele não ter me ajudado politicamente com a minha gafe, escrevendo o nome da - como é mesmo o nome dela?...
E não obstante outrossim de novo, essa postagem é pra ser ainda mais esquizofrênica, então vou mudar de assunto e quem sabe continuar no mesmo:
o fato é que eu tenho vários motivos pra execrar Décio Pignatari, e uma quantidade igualmente variada e forte pra experimentar a sensação contrária:
dessa forma, reencarno o ladrão de postagens e ponho abaixo um poema de Heine que Décio traduziu: esse poema faz parte dos dois grupos de motivos, mas isso eu não vou explicar agora, que chega de ficar me explicando...
Canção
Quando mergulho os olhos nos teus olhos,
___Vão-se o pesar e a dor;
E quando colo a boca em tua boca,
___Revivo em novo ardor.
No corpo em corpo, é como se do alto
___Me invadisse o teu charme;
Mas quando dizes, baixo: Eu te amo!,
___Amargo é o meu chorar-me.
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