sexta-feira, março 23, 2007

A um passo do nunca mais: o sétimo e último, no qual Ivan publica sua tradução do poema de Valéry, aguardando comentários e pedradas...

OS PASSOS

Teus passos, crianças de meu silêncio,
Santamente, lentamente dados,
Ao leito da minha vigilância
Seguem calados e enregelados.

Feito ninguém, qual sombra divina,
Como são doces teus passos-luz!
Céus!... Todos os dons que a alma adivinha
Vêm vindo a mim sobre esses pés nus!

Se com teus lábios, tão saliente,
Preparas tu, para apaziguar,
Ao habitante da minha mente
A nutrição que contém beijar,

Refreia os passos de ação tão terna,
Dulçor de ser e não ser mais (passos),
Pois sigo vivo só à vossa espera,
Meu coração sendo os vossos passos.


Tradutor Passista: Ivan Justen Santana

4 comentários:

Anônimo disse...

não entendo o suficiente nem de tradução nem de poesia, mas posso perceber a influência de minha tradução em prosa na sua tradução em poesia.
Aguardando agradecimentos cordiais,
S.F.P.

Ivan disse...

Cordiais agradecimentos, S.F.P.

O que é essa sigla, minha musa inspiratrix?

Anônimo disse...

Sai Fora Priscila

Anônimo disse...

Não é isso não, Anônimo.