Um dia uma mulher comeu meu coração
Mas aparentemente sem deglutição
Cuspido o coração mascado recobrou-se
Tanto fez tanto fosse acabar-se o seu doce.
Uma noite, num bar, novamente docinho,
Meu coração topou com outra no caminho:
Aquela era uma pedra mais suave, aguda,
E o coração ainda sem razão que acuda
De novo devorado amanheceu mais morto
Que vivo amortalhado em trapo roto e torto.
Mas hoje de manhã bateu que assim ou não
Pra sempre vai pulsar meu tolo coração...
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3 comentários:
É por isso que você tem um grande coração, forjado na dor, exercitado na entrega e recomposto na alegria que ele bem merece. Grande abraço.
putz é muito bão voltar aqui.
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