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ORA ORA ORA
Ora bolas – ora, ora:
se você vai indo embora
sem esporro senta espora
sempre nunca mais agora
na esperança da demora
e na fé que ao demo ora
minha cor já se descora.
Ora bolas – ora, ora:
hora que passou da hora,
verso que ficou na escora
e esta estrofe não melhora.
Rainha do frevo é Dora
mas se a Carmen mira e chora
eu sou mais ouvir a Aurora.
Ora bolas – ora, ora:
se mexer o molho gora
e não chega a Bora Bora.
Abra a caixa de Pandora:
se a canção você decora
na filosofia mora
e talhou sozinha a tora
por que busca dar o fora?
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3 comentários:
Adorei. Sempre que leio teus poemas fica aquela vontade de ouvi-los declamado. Tinha que fazer versão áudio deles ;)
Mariáh (e a quem mais possa interessar) -
para arquivos de áudio, entre no site www.radiocaos.com.br e fuce nos programas antigos -
mas o filé mesmo está aqui, ó:
http://www.youtube.com/results?search_query=Ivan+Justen
genial!!!!
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