segunda-feira, novembro 29, 2004

Deux petites morts pour mon amour

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LE PREMIER BONHEUR DU JOUR

(Jean Renard / Frank Gerald)

Le premier bonheur du jour
A primeira alegria do dia
C´est un ruban de soleil
É uma fita de sol
Qui s´enroule sur ta main
Que se enrola em tua mão
Et caresse mon épaule
E acaricia minha espádua
C´est la souffle de la mére
É o sopro do mar
Et la plage qui attend
E a praia que aguarda
C´est l´oiseau qui a chantée
É o pássaro que cantou
Sur la branche du figuier
Sobre o ramo da figueira

Le premier chagrin du jour
A primeira tristeza do dia
C´est la porte qui se ferme
É a porta que se fecha
La voiture qui s´en va
O carro que se vai
Le silence qui se instale
O silêncio que se instala
Mais bien vite tu revien
Mas bem veloz você volta
Et ma vie retourn son course
E minha vida retoma seu curso
Le dernier bonheur du jour
A última alegria do dia
C´est la lampe qui s´attend
É a lâmpada em que se confia


Dicionário interlinear: Ivan Justen Santana

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TEMPO NO TEMPO
(ONCE WAS A TIME I THOUGHT)

(J. Phillips / versão: Os Mutantes)

há sempre um tempo no tempo
que o corpo do homem apodrece
sua alma cansada penada se afunda no chão

e o bruxo do luxo baixado o capucho
chorando no nicho capacho do lixo
caprichos não mais voltarão

já houve um tempo em que o tempo parou de passar
e o tal do homo sapiens não soube disso aproveitar
chorando, sorrindo, falando em calar
pensando em pensar quando o tempo parar de passar

mas se entre lágrimas você se achar
e pensar que está a chorar
esse era o tempo em que o tempo é

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